segunda-feira, 24 de setembro de 2012

E acaba sendo sempre assim.
Ela sente falta dele, tem vontade de ligar de dizer o quanto sente sua falta.
Ele, também morre de saudades mais não cede de maneira alguma talvez pela pressão dos amigos ou por simples orgulho.
Ela pega o telefone de quinze em quinze minutos, aperta algumas teclas mas depois volta atrás e sacode a cabeça.
Ele pensa o tempo todo no que ela está fazendo, com quem pode estar e se está dando aquele sorriso lindo para outra pessoa.
Ela pensa se ele mudou o corte de cabelo, se tem feito aquelas piadas bobas para outra, se tem se alimentado bem, se ainda gosta das mesmas musicas se ainda sonha em se casar e ter filhos mesmo não sendo com ela.
Ele sente o coração se apertar a cada vez que lembra o quanto ela é linda e o quanto foi covarde em deixa-la partir e não fazer nada.
Ela sente raiva de si mesmo, por não ter feito dar certo, por perder o cara compreensivo que se exaltou por alguns instantes, por ter deixado passar o amor da sua vida.
Ele desconta a falta dela em doses e mais doses de wiskey ou na companhia vazia de outras garotas que ele conhece na balada, porém sabe que não significam nem metade do que ela é pra ele.
Ela mata a saudade com doses homeopáticas de chocolate e lagrimas excessivas que escorrem pelo colo das amigas, pelo travesseiro ou pelas doses e mais doses de teqilas que insiste em reaquecer o coração.
E assim os 2 vão vivendo essa vidinha medíocre, essa vida mais ou menos e se contentando e aprendendo a viver com a falta do outro.
Falta essa que por sinal não deveria existir.
O destino dos dois foram traçados antes mesmo deles nascerem, mas o orgulho, a opinião dos amigos, o medo para eles fala mais alto.
Covarde eles não foram de abonar um ao outro.
Covarde eles são de não tentar de novo e insistir numa das história de amor mais bela da história.
A história de amor que termina com um final feliz.

Daniel Cajueiro

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