sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

E quando ela percebeu, tudo o que travava seu riso já havia passado. Toda nuvem cinza e que lembrava temporal, tinha ficado para trás. Num lugar onde ela não mais pertencia. Onde suas cores que sempre destoaram dos tons opacos e sombrios, doíam nos olhos de quem carregava no coração apenas sombras e maldades. Sim, ela estava livre. De tudo o que pesou durante muito tempo em sua alma. Das dores da crença em pessoas e situações que nunca foram aquilo que ela pensara. Dos pesos de erros praticados na ânsia de acertar. De ter entregue seu coração a quem nunca o mereceu. E, finalmente, ela voltou a ter asas para poder voar... Para o céu azul e límpido, que sempre a fascinou... Hoje sua alma está florida. E ela aproveita os passarinhos que pousam em seus ombros para cantar com eles. E arrisca uma nova canção, porque sabe que o primeiro passo ela já conseguiu dar: o de acreditar e investir num novo caminho. Então ela canta... E segue feliz...

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