quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Quero teu beijo!

Eu quero um beijo na boca!

Não me envergonho de admitir.
Quero um beijo gostoso.
Que me entre a língua, em chamas, um beijo louco, de súbito, que tire meus pés da terra,
e me eleve às nuvens e astros...
Tome-me em teus braços, eu trêmula, desvairada, absorta.
Faça o que nosso desejo nos predestina.
Quero teu beijo doce!
E não quero de ti muito mais, além dessa entrega intensa, e do comprimir dos lábios que satisfaz.
Toca-me com tuas suaves mãos de homem-menino, que escrevem muito bem, e têm pegada masculina...
Imprima em mim algo que traga lembranças cálidas, para minha velhice, pra minha doidice...
Eu quero teu beijo de língua!
Olha, não me envergonho de admitir.
Olho-me no espelho e sei bem o que anseio.
Esse fogo que me esvai, precisa da água refrescante que jorra da tua fonte, precisa da água benta, que apaga o pecado.
Precisa de oportunidade e lábios.
Veja bem: estou carente de um beijo!
Não me importa admitir.
Só temo te pedir.

Por: Elisa Maria Gasparini Torres

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